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REVERBERAÇÕES DO CONFLITO NO CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO EUROPEU

  • Foto do escritor: rafaelpupomaia
    rafaelpupomaia
  • 2 de jan. de 2023
  • 13 min de leitura

Atualizado: 24 de jan. de 2023

Além dos impactos econômicos e sociais já muito discutidos, há alguns problemas que também se intensificaram com a guerra na Ucrânia. As posições que os países tomaram durante o conflito, seja para um lado ou para o outro, apresentaram um custo político e econômico muito grande. As sanções econômicas, financeiras, políticas e outras implicadas pelos EUA e seus parceiros tiveram retaliação por parte da Rússia, principalmente com ações voltadas ao setor energético.

A crise econômica e energética que o conflito na Ucrânia desencadeou para os países europeus foi severa. As nações europeias que sancionaram ou apoiaram tais atos contra Moscou estão a pagar um preço alto em relação ao desabastecimento energético, inflação e desacelaração econômica. O desabastecimento de gás russo somada a alta demanda por energia, pressionam para cima os preços da energia, sustentando a inflação. Esse cenário prejudica severamente a operação das indústrias na Europa, dificulta a vida das famílias (principalmente no inverno), enfraquece o euro no sistema financeiro internacional e pressiona os políticos a uma resolução do problema, enquanto temores de agitação social preocupam seus líderes.

Nesse contexto, os impactos econômicos e energéticos fizeram sua primeira vítima na Europa, o governo búlgaro do primeiro-ministro Kiril Petkov. Petkov, um político liberal muito ligado aos EUA e UE, não mediu esforços para sancionar os russos logo no início da invasão. Suas políticas levaram a intensificação da crise econômica que o país já estava experimentando, além de aumentar a galopante inflação na Bulgária. Tal cenário resultou em um voto de desconfiança contra seu governo, na qual ele perdeu. A queda da credibilidade dos búlgaros nas instituições ocidentais preocupa a UE, uma vez que a organização política teme um aumento de movimentos pró-russos no país.

Outro governo que não sobreviveu a esse período conturbado que o Sistema Internacional está vivenciando foi o de Boris Johnson. O controverso primeiro-ministro britânico renunciou ao cargo em julho, após a perda de apoio dentro de seu próprio partido, devido a diversas polêmicas e uma crise econômica no Reino Unido como consequência da continuação do conflito russo-ucraniano.

Deve-se observar que proeminentes veículos de mídia pouco falaram sobre a situação econômica no Reino Unido após a renúncia, preferindo focar nas polêmicas e perda de apoio de Johnson em seu partido como decorrência de sua queda. No entanto, é imprescindível trazer a situação econômica do país, pois ela é, em grande parte, um dos principais fatores de sua derrocada. Em maio, a inflação no Reino Unido atingiu 9,1%, a maior alta em 40 anos. Os bens mais afetados pelo aumento dos preços foram a energia e alimentos. Não obstante, a economia do Reino Unido está experimentando contrações no PIB desde abril, o que reforça a previsão de recessão para o país. Esses dados se tornaram um catalisador para a queda de Johnson. Desde o início de seu governo, inúmeras polêmicas e escândalos foram noticiadas, mas nenhuma conseguiu efetivamente derrubá-lo. No entanto, esses fatos somado ao cenário externo e interno desfavorável, resultou em sua queda.

Além de ser uma figura questionada internamente, Boris Johnson foi um grande adepto ao apoio incondicional à Ucrânia e as sanções à Rússia. As decisões de Johnson, somada à importância econômica que a Rússia desempenha na Europa, contribuíram para agravar o frágil cenário econômico do Reino Unido, que estava se recuperando da pandemia de Covid-19. Todos esses fatores culminaram na queda de Johnson e no agravamento da crise política no país.

Sucedendo Boris Johnson como primeiro-ministro, ascendeu ao poder Liz Truss resultado da escolha do Partido Conservador. A premiê herdou uma situação política e econômica instável, além de enfrentar a morte da Rainha Elizabeth II. Não obstante, suas ações econômicas abruptas assustaram o mercado, principalmente em relação ao imenso corte de impostos de 45 bilhões de libras, com o intuito de encolher o Estado, e ações para manter um teto anual no preço da energia para quantidade utilizada pelas famílias, visando controlar o aumento do preço. Tais medidas levantaram incertezas no mercado e fizeram com que o Banco da Inglaterra tivesse que intervir na economia. O governo da primeira-ministra se desintegrou devido as pressões políticas e econômicas, fazendo ela renunciar ao cargo. Liz Truss ficou apenas 45 dias à frente do governo.

Dias depois da renúncia de Truss, foi anunciado Rishi Sunak como seu substituto. O novo primeiro-ministro chegou ao poder com um discurso de união da Grã-Bretanha e com o desafio de solver a crise econômica e a inflação, principalmente o aumento do preço da energia. Em contrapartida, o apoio de Londres à Ucrânia ficou inabalado, mesmo com toda essa incerteza interna no país. Além de todo o dinheiro e armamentos enviados para Kiev, Sunak sinalizou que enviará um auxílio militar para a Ucrânia no valor de US$ 304 milhões no início de 2023. É interessante notar que mesmo com uma crise interna, a dinâmica e o envio de dinheiro e equipamentos para a guerra da Ucrânia continuou a mesma. Ainda mais curioso é o fato do auxílio a Kiev estar intensificando a crise política e econômica que vitimaram dois líderes britânicos.

Segundo dados do Escritório Nacional de Estatística (ONS - Office for National Statistics), no terceiro trimestre do ano a economia do Reino Unido encolheu 0,3%, reforçando a previsão de recessão para o último trimestre. A situação é preocupante porque o PIB do país está 0,8% abaixo de seu nível pré-pandêmico. Na busca por controlar a inflação que atingiu 10,7%, o Banco da Inglaterra elevou a taxa de juros para 3,5%, o nível mais alto em 14 anos e marcando o nono aumento consecutivo. Esse cenário desafiador faz com que a atividade econômica seja reduzida e o nível de vida da população caia.

Um cenário muito parecido ocorreu na Itália. A perda de apoio da coalizão governista e a situação econômica no país fizeram com que o estimado primeiro-ministro Mario Draghi apresentasse sua renúncia ao presidente italiano Sergio Mattarella em julho. O presidente não aceitou a renúncia, cabendo ao Congresso e ao próprio primeiro-ministro a sua resignação, que acabou se consumando ainda em julho. Durate seu governo, Draghi aprovou cinco pacotes de ajuda militar para Kiev.

É interessante observar que poucos dias antes de Draghi oficializar sua renúncia, a Gazprom comunicou a ENI que reduziria o fornecimento de gás à Itália em um terço. Essa redução é significativa para Roma, uma vez que cerca de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia não seriam recebidos pelo país. A diminuição de gás da Rússia pode ser entendida como uma forma de retaliação de Moscou contra a ajuda militar italiana ao lado ucraniano.

A situação econômica na Itália está delicada. Segundo o Istituto Nazionale di Statistica (Istat), a inflação em junho chegou a atingir 8%, a taxa mais elevada desde 1986. Em outubro a inflação alcançou o histórico patamar de 11,9%, a primeira vez que o índice atingiu dois dígitos desde a adoção do euro no país. Segundo as instituições italianas, o cenário econômico é de muita incerteza, principalmente pelo aumento dos preços da energia.

Em outubro, foi eleita Giorgia Meloni como nova premiê da Itália. Com um discurso disruptivo e antissistêmico, ela chegou ao poder para tentar equilibrar a situação e ser um ponto de mudança em Roma. No entanto, mantendo a linha de seu antecessor, Meloni reforçou laços com Kiev e continuou o auxílio militar para as forças ucranianas. Foi aprovado no senado italiano o auxílio militar de Roma até o final de 2023, além de um sexto pacote de auxílio militar estar sendo preparado.

Na Suécia, após eleições parlamentares vencidas pelos partidos de direita, a primeira-ministra Magdalena Andersson renunciou ao cargo para que fosse formado um novo governo. Seu substituto foi Ulf Kristersson. A ex-premiê foi a responsável por quebrar a neutralidade sueca e oficializar seu pedido para ingresso na OTAN. Andersson foi derrotada pelos partidos de direita que focaram sua campanha eleitoral no vertiginoso aumento dos preços da energia e a segurança, relacionada com o aumento da violência de gangues no país.

Além do aumento da violência, o panorama econômico e a quebra de neutralidade do país em favor da UE e Ucrânia vitimaram o governo de Andersson, resultando na histórica vitória da direita sobre o partido Social Democrata. A inflação na Suécia atingiu 10,9% em outubro e subiu para 11,5% em novembro, marcando seu nível mais alto em mais de 30 anos. O aumento dos preços da energia foi o principal fator para o aumento da inflação, segundo o Statistics Sweden. Em agosto, a inflação na Suécia atingiu 9% em relação ao mesmo período do ano anterior de acordo com a medição CPIF – a inflação corrigida pelos juros hipotecários -, isto é, a inflação atingiu mais de quatro vezes a meta esperada para ano. O fato fez com que aumentasse a pressão sobre o Riksbank (Banco Central sueco), levando-o a intervir na economia e aumentar a taxa de juros. Em novembro, esta medição atingiu 9,5%.

Todos os países citados acima apoiaram a Ucrânia no conflito armado e apresentaram a queda de sua liderança devido a problemas econômicos e políticos, consequência direta da guerra na Ucrânia. Isso é mais um indício que corrobora a tese que escrevi no penúltimo artigo (Conclusões Prévias sobre a Estratégia Geopolítica Russa na Invasão da Ucrânia), onde a Rússia deliberadamente postergou seus objetivos militares e levou a Ucrânia para uma guerra de desgaste. O Ocidente não esperava uma guerra de desgaste, levando esse apoio incondicional do início se arrastar ao longo do tempo, trazendo consequências econômicas graves aos países europeus e, obviamente, um custo político caro aos governos em exercício.

A Alemanha também está passando por problemas econômicos e políticos em relação ao desabastecimento energético. Berlim importava mais da metade de seu gás de Moscou. A Rússia reduziu o fornecimento de gás pelo gasoduto Nord Stream 1 em 60%, operando com apenas 40% de sua capacidade, somada a atitude do próprio governo alemão em cancelar a operação no Nord Stream 2. Em meados de julho, a Gazprom anunciou cortes no fornecimento de gás à Europa devido a manutenções previstas nos gasodutos. Essa situação fez com que a UE selasse um acordo para reduzir a demanda de gás, visando um possível corte completo do fornecimento russo e o inverno. No final de julho, a Gazprom anunciou que teria que desativar outra turbina, diminuindo ainda mais o fluxo de gás. Segunda a companhia, esta manutenção ocorreu na estação de compressão de Portovaya do gasoduto Nord Stream 1. Isto significa que dos 67 milhões de metros cúbicos bombeados diariamente pela estação, apenas 33 milhões serão entregues, isto é, a Gazprom reduziu o fluxo de gás natural do Nord Stream 1 para 20% da capacidade. Isso tudo antes da sabotagem do Nord Stream 1.

Este cenário é mais um duro golpe para a Europa, que está sofrendo com a inflação, desaceleração econômica e um endividamento gradativo. A importância do Nord Stream 1 para o continente é tanta, que apenas este gasoduto é responsável por cerca de um terço de todas as exportações de gás russo para os países europeus. Não obstante, antes da invasão da Ucrânia, a Rússia forneceu 40% do gás consumido nos países da UE.

Na Alemanha, o aumento da inflação foi capitaneado pelos preços da energia e dos alimentos. A inflação em outubro atingiu 10,4%, o nível mais alto desde 1951, caindo ligeiramente para 10% em novembro. Segundo relatório do Ministério da Economia, o país apresentou um cenário industrial estável apesar da crise, mas nos setores da indústria que são intensivos em energia, houve uma queda de 10% do nível em relação ao início do ano, com uma contínua desaceleração das encomendas do segmento, que em setembro contraíram 4%. O relatório confirmou que neste ano haverá um pequeno crescimento da economia puxado pelos três primeiros meses do ano, mas que haverá uma recessão na maior economia da Europa no inverno de 2022/23.

Na esteira dos acontecimentos, no dia 27 de julho o preço do gás no atacado na Europa fechou em € 204,85 por megawatt-hora, terceiro maior preço já registrado. Para efeito de comparação, no mesmo período de 2021 o preço do gás estava na casa dos € 37 por megawatt-hora. Em agosto, o preço do gás na Europa atingiu € 345 por megawatt-hora. O aumento vertiginoso do preço do gás auxiliam a desestabilização da economia europeia, uma vez que o gás é uma fonte de energia para os parques industriais e residenciais. A Rússia utilizou o gás como uma arma geopolítica, atingindo os países europeus pelas sanções impostas e pelo envio de armas e equipamentos para a Ucrânia. No entanto, as altas temperaturas do verão europeu aumentaram a demanda pelo gás, que apresentava uma oferta restringida, auxiliando no aumento dos preços. O fato aumentou a conta de energia das famílias, elevando o custo de vida da população e pressionando a inflação no velho continente. Além disso, isso se torna um problema econômico sistêmico quando o aumento da demanda do gás dos países europeus faz com que haja um aumento nos preços globais.

O cenário econômico se torna ainda mais pessimista com o temor de recessão na zona do euro. Pela primeira vez em vinte anos o euro ficou em paridade com o dólar, chegando a se depreciar em relação a moeda norte-americana, mostrando uma certa fragilidade da economia europeia, assim como a incerteza do Banco Central Europeu (BCE) em lidar com o complexo cenário. É importante ressaltar que em junho, segundo o Eurostat, a inflação acumulada de 12 meses na zona do euro alcançou a alta histórica de 8,6%, e a inflação anual da energia marcou um aumento de cerca de 42%. Em novembro, a inflação na zona do euro alcançou 10,1%, enquanto a inflação na UE atingiu 11,1%. Para efeito de comparação, ambos os indicadores marcaram 4,9% e 5,2% no mesmo período em 2021.Vale ressaltar que a inflação na UE estava em ascensão antes da invasão russa na Ucrânia, sendo a operação militar um intensificador de tais resultados. Segundo relatório divulgado pela Comissão Europeia em novembro, a zona do euro deverá entrar em recessão no início de 2023.

Há também países que estão vivendo situações mais difíceis em relação ao aumento de preços. A inflação acumulada nos países Bálticos chegou a ultrapassar os 20%. Além dos países já citados, Áustria, Holanda, Polônia, Romênia, dentre outros, apresentaram uma inflação de dois dígitos. Observa-se que o cenário na UE está incerto. A inflação está em níveis elevados, há um aumento dos gastos e da dívida pública com a ajuda militar à Ucrânia, elevação da taxa de juros, desaceleração econômica, aumento do custo de vida das famílias, racionamento de gás e desaceleração do comércio global, resultando em uma crise política dentro do bloco.

Um fato curioso é que a Alemanha por meio de seu ministro da economia, Robert Habeck, anunciou que o país aumentará a utilização de carvão - uma das fontes de energia mais poluentes do mundo - como fonte de energia, visando suprir a diminuição do gás russo. O país mais influente da Europa fez esse anúncio e nem sequer houve críticas ou retaliações por parte dos empresários, organizações internacionais, ONGs e outros países. Pelo contrário, houve apoio das instituições internacionais à decisão, com o Carlos Fernandez Alvarez, chefe interino de gás, carvão e energia na Agência Internacional de Energia, afirmando:

"Todo mundo está mantendo suas metas climáticas, mas é verdade que quando você enfrenta o dilema de manter as luzes acesas ou diminuir as emissões de carbono, a escolha é manter as luzes acesas" (FOKUHL; GILLESPIE, 2022 - tradução do autor)

No entanto, muito se foi criticado países em desenvolvimento que estão poluindo ou utilizando carvão como fonte de energia para geração de eletricidade ou para o desenvolvimento industrial. China e Brasil foram extremamente criticados pelo bloco europeu e ONGs por tais medidas, assim como países da África. Muitas regiões nesses países em desenvolvimento também precisam de energia para "manter as luzes acesas", mas parecem não ter a mesma complacência de seus pares europeus. No atual momento, pouco se observa a movimentação dessas mesmas instituições contra o aumento da poluição advindo da elevação do uso de carvão como fonte de energia pela Alemanha e adjacentes. Segundo o Destatis (Escritório Federal de Estatística Alemão), no terceiro trimestre do ano a geração de eletricidade a carvão no país foi 13,3% maior que em 2021.

Atualmente observa-se a constante queda no preço do gás na Europa, atingindo em dezembro € 77 por megawatt-hora. O inverno europeu está apresentando temperaturas quentes para a época do ano, principalmente no noroeste da Europa, o que diminui a demanda por aquecimento. O cenário dá uma sobrevida a economia europeia, que está conseguindo reabastecer seu estoque de gás, utilizado pelas ondas de frio dos últimos meses. Mesmo com a diminuição do preço do gás, ainda há a incerteza dentro da Europa devido ao prolongamento do conflito, inflação e a possível recessão que a zona do euro entrará no inverno.

É um fato que a Rússia está utilizando o gás como uma forma de punir os países europeus pelas sanções e o envio de armas à Ucrânia. No entanto, o que também deve ser observado é a utilização do gás como uma forma de amplificar e acelerar a desaceleração econômica dos países da UE, no âmbito da estratégia de Moscou para a derrocada econômica e política do Ocidente.


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